AINDA ESPERO
Nas frias tardes da minha vida Ainda espero o amor acontecer Minha alma ainda pulsa esquecida Extenuante solidão insiste em viver Sou a cadeira empoeirada na varanda Esperando brisa intensa do alvorecer Sou voz emudecida desta ciranda E o suspiro agonizante do entardecer A minha pele febril ainda anseia Pelas fortes mãos que a venha despir E loucamente a minha boca deseja O amor que meu peito com tensão faça abrir Que lentamente a minha carne rasgue Que me tire o fôlego e que me deixe inerte Que o meu nome, ansiosamente grite Que procure a minha alma e assim a deseje Mas ainda espero Um amor sincero Intenso, insano Que vá do sagrado Ao profano Que me diga Seus lábios Te amo Poema autoral de Cao Benassi Diretos autorais reservados caobenassi Nas frias tardes da minha vida Ainda espero o amor acontecer Minha alma ainda pulsa esquecida Extenuante solidão insiste em viver Sou a cadeira empoeirada na varanda Esperando brisa intensa do alvorecer Sou voz emudecida desta ciranda E o ...