SALMO EM UM NINHO ESTRANHO

 

Pelos arvoredos tchapacruzenses
Passarinho solitário, eu me sento
Para lamentar ao lembrar o antigo ninho
 
Quando na gaiola moço lindo
Me trancou em cativeiro
Nas tardes lânguidas uma canção 
De mim se punha a exigir
E agora?
Como cantarei uma canção de amor 
Em um ninho estranho?
 
Deixe que o silvo do meu bico entristecido
E as meditações de um coração cativo 
Sejam agradáveis aos teus ouvidos
Aqui nesta noite
 
Pelos arvoredos tchapacruzenses
Passarinho solitário, eu me sento
Para lamentar ao lembrar o antigo ninho
 
Pelos arvoredos tchapacruzenses
(Lágrimas escuras de Tchapecruz)
Passarinho solitário, eu me sento
(Cantem vocês a mim, suas canções)
Assim eu choro
(Cantemos juntos uma canção de amor)
Ao lembrar o antigo ninho
 
Um poema de Cao Benassi
08/11/2018

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