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PESAR, N. 20, AGO. 2025

  PESAR, ANO 2, N. 20, AGO. 2025 Nos números anteriores da nossa série de textos filosóficos PESAR, discorremos sobre o tempo e como o ser humano, desde muito tempo, o desperdiça por falta de consciência e de autoconhecimento. Especificamente, no número 19, referente ao mês de junho, refletimos como a Internet e as redes sociais, de ferramentas que formam e informam, podem se tornar distrações que além de roubar nosso tempo, pode destruir nossa vida, seja por arrastar nossa consciência para baixo, seja por se tornar um vício de difícil percepção e combate.    No presente número, a nossa reflexão será voltada para uma debilidade muito conhecida por todos nós, quer por sermos alvos dela, quer pela prática, embora quem a pratica dificilmente a assume. Trata-se da fofoca, que em sua essência, brota de uma mente ociosa e, consequentemente, de uma curiosidade distorcida pelo banal. Ela se alimenta do vazio deixado pela falta de um propósito de vida mais elevado, preenchend...

CAPITÃO BIROCA X A DESLUMBRADA DA REPÚBLICA

  UM DESAFIO NADA REPUBLICANO Um conto de Cao Benassi  (*Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência)  Os dias, na conturbada República da Banânia, corriam sem que os bananienses pudessem respirar, em lugar algum, desde as planícies verdejantes da Burocracia aos picos mais elevados da Legislação, algum ar de normalidade. Nesses dias, o que inundava os pobres narizes republicanos, era o fétido odor exalado do Pranalto Central.    Na ensolarada republiqueta, onde o café era forte e a política mais ainda, dois personagens que ali viviam, tomaram os holofotes, pois mais pareciam saídos de contos de fadas às avessas: o Bonorito, de riso estrondoso, era conhecido por sua peculiar paixão por bolitas de gude, e a Sra. Esbanja, a deslumbrada primeira-dama da república que tinha um gosto um tanto… expansivo, eu diria. Bonorito, que respondia também por Capitão Biroca, além de falastrão, era um estrategista nato (quando o assun...

PESAR, JULHO DE 2025

  PESAR, ANO 2, N. 19, JUL. 2025 Estamos no sétimo mês do ano de dois mil e vinte e cinco e esse, já é o décimo nono número da série de textos filosóficos PESAR. Como todos já sabem, nosso tema é foco e interesse, que são, basicamente, o ponto para o qual converge nossa atenção e o estado de espírito que se tem para com aquilo que se acha digno de atenção. No nosso número anterior, discorremos sobre o perigo de se desperdiçar o tempo de vida que temos. Parece não ser tão importante, mas um único dia vivido sem propósito, na economia da vida, jamais poderá ser recuperado.  Como foi afirmado no número 18 da série PESAR, a expectativa de vida do brasileiro, é em média, setenta e seis anos. Convertendo esse total para dias, nós teríamos aproximadamente, um total de vinte e sete mil, setecentos e quarenta dias. Com base nisso, peço a você, querido leitor, que faça o seguinte exercício de imaginação: substitua os dias da expectativa de vida do brasileiro pela nossa moeda. Imagine qu...

CUYAVERÁ

Cuiabá, terra da galinha co’arroz do pixé, do cajú, do siriri e do cururu Cuiabá, terra da maria isabel da farofa de banana, da cabeça de pacú Cuiabá, do porto, do baú e da lixeira da cavalhada, da festança de São Benedito Cuiabá do rasqueado e do lambadão Do feijão empamonado e do francisquito Cuiabá tem suas ladeiras seus becos, seus candeeiros Cuiabá tem suas rimas, igrejas, santos e festeiros Cuiabá de Mãe Bonifácia Viu nascer a Liu Arruda De Ana Benedita das Neves Todo amor, é de Mãe Preta Cuiabá tem becos e tem vielas Tem buraco no chão de eu morar Do político ladino à puta de qualidade Tem o que mais você precisar Feliz 306 anos, Cuiabá