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POEMAS CURTOS DE SETEMBRO

BARBA Gosto de barba Que arranha a nuca E que morde a orelha E que na minha enrosca Gosto de barba Que sarra o corpo Que roça a bunda Que minha barba engrossa 19 de setembro de 2024 DESEJO Lábios se abrem Línguas se tocam Desejos se encontram  Barbas se enroscam  20 de setembro de 2024 CARÍCIA Acaricie minha face Puxe a minha barba Olhe nos meus olhos  Engrosse a minha barba 21 de setembro 2024 PELAS BARBAS Barba que a barba deseja Barba que na minha enrosca Barba que a barba sarra Barba que a minha engrossa  22 de setembro 2024 LIBERDADE Navegar nos teus olhos Águas bravias enfrentar Ver nas janelas da tu'alma A liberdade que quero gozar 30 de setembro 2024

PESAR, ANO 1, N. 09, SET. 2024

PESAR, ANO 1, N. 09, SET., 2024 Setembro é o nono mês do ano, no calendário gregoriano. A palavra setembro vem de "septem", do latim que significa sete.  Agora você querido leitor deve estar se perguntando: "como assim sete… se setembro é o nono mês do ano?"  Calma que eu explico. No antigo calendário romano, o ano tinha 10 meses, começava em março e ia até dezembro, sendo que os meses de setembro à dezembro, seguiam a lógica numeral. Assim, setembro ocupava a sétima posição, sendo, portanto, o sétimo mês do ano, por isso, "septem".  Esse antigo calendário foi alterado por Numa Pompílio e mais tarde, também foi alterado por Júlio César, sendo que o nome foi mantido. Porém as alterações fizeram com que o mês passasse para a nona posição.  Agora que já sabemos de onde veio o nome setembro, podemos voltar ao nosso assunto "emoções e resistência". Já que vamos falar de emoções e como já falamos anteriormente, que as emoções nos dominam, vou pedir que...

SINOP, CONAELL, ORIENTAÇÃO E A MORDIDA DA CADELA

Uma crônica de Cao Benassi  Mesmo sendo um professor doutor, pesquisador e orientador no Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem (PPGEL-UFMT), minha última viagem para participar de um evento acadêmico, foi em 2017, quando fui diagnosticado com artrite reumatóide.  Mas não foi só dos eventos acadêmicos que sumi: desapareci por um tempo das redes sociais também. Faz pouco tempo que retomei as atividades nelas.  Por falar em participar de eventos acadêmicos, um certo colega (que implica comigo) chegou a alfinetar minhas orientandas num evento, lhes perguntando onde eu estava que não presenciei suas apresentações.  Deu vontade de, quando soube, colocar o dedo na cara dele e dizer: não participei porquê as atividades na Chefia do Departamento de Letras não me permitiram, pois tive que ficar em Cuiab(ras)a, para resolver muitas demandas originadas dos meus chefiados, incluindo a você.  Mas juro pela mãe vivinha que jamais farei isso, conto só para você que...

ESTAÇÕES D'ALMA - III ALBEDO PRIMAVERIL

 III -  Albedo Primaveril Eis o raiar de um novo dia Canto alegre no alvorecer  Uma nova aurora anuncia  Nova consciência a florescer  Na manhã vestida de alegria Faças tua alma resplandecer Eis que no albebo da alma  Desabrocha flor primaveril Virtudes são sua agalma Momentos de encantos mil  Como a lótus acima da lama Erga-te alto,ao céu de anil

CONTEXTO (Opus V)

TRICORDIEMAS  1. CHORO Que minhas lágrimas sejam palavras E que o meu choro seja versos Que eu lastime minha sorte em prosa E que estetizando eu romancie o meu sofrer 2. RISO No brilho do meu farto riso Escondi minha solidão Tristeza escorre da minha boca Pelos versos da minha canção 3. VIDA É a tinta óleo que arde na tela É o cinza que esfumaça a manhã É o pincel que o destino sela E urde o rubedo solar em seu afã Cao Benassi, 13 de set. 2024

REPETIÇÃO: O PREÇO DO ESQUECIMENTO

Repetir, repetir e repetir de novo: a eterna repetição, é o preço que se paga pelo esquecimento.  Triste, n'é amiguinho… mas isso é uma lei da vida, que aliás, é cíclica, reiterativa, por isso pedagógica. Quando não aprendemos com as provações que a vida nos dá, estamos condenados a repetir os mesmos ciclos, sempre! O amor venceu, mas custa caaaaaaaaaro! O amor venceu, e com ele venceu também a gastança sem limites (e sem licitação, diga-se de passagem)... venceu a falta de vergonha na cara… venceu também a falta de pudor na gestão pública…  É ministro que asfalta a fazendinha… é viagem de avião para cima e para baixo… é mobilia rebolada no cantinho escuro da má fama do governo anterior… é a mentira para iludir e trapacear… é devolução do dinheiro roubado do pagador de impostos aos ladrões… é censura… que não censura o ministro abusador, nem a ministra ladra de merenda escolar… enfim, é a volta da quadrilha à cena do crime para larapiar de novo. Triste n'é amiguinho… calma que...

CONTEXTO (Opus IV)

GESTANDO MUNDOS - Oi querido, está tudo bem? - Na verdade, não está! - É... seu rostinho diz isso! O que está acontecendo? Quer falar... Talvez eu possa fazer algo por você! - Já está fazendo ao se interessar... - Sim, querido... Pode contar comigo sempre! - Gratidão! Eu estou muito cansado! - Compreendo! Muito trabalho, não é mesmo?! - Sim! Além disso, carrego o peso dos muitos mundos que existem dentro de mim, e que por causa da sobrecarga de trabalho, não consigo dá-los à luz!

CRONOGRAMA

CRONOGRAMA DE PUBLICAÇÕES  A partir de 10/2024 Primeira semana do mês:  1) Crônica da minha vida ou crônica do cotidiano 2) Contículo  Segunda semana do mês:  1) Poema  2) Contículo Terceira semana do mês:  1) Cronicazinha  2) Contículo Quarta semana do mês:  1) Texto filosófico da série PESAR 2) Contículo ou poema Publicações eventuais: Contos Crônicas Capítulos ou partes de novelas Capítulos de romance

BOM, BONITO E MENDACIOSO

Uma crônica de Cao Benassi   BALELA N. 01: FAMU DEITA I ROLA? admiravel publico com voces o casal mais import mais import enfim o casal mais queri mais queeeri mais enfim o casal mais comentado da tupiniquilandia e a mentira do dia sequinte a posse senhores senhoras e senhoritas com voces fula e manja - ahhhhh mule fomu impofadu comu-eu-to comu-eu-to comu-eu-to bom bunitu e mendafiofu - fula eu ja falei pra voce nao ficar repetindo isso vai saber se o inominavel nao deixou escutas plantadas pelo palacio - relaxa mule hahahahahaha agora nois fai deita i rola - fala baixo dula pelo amor de deus - se efiste algum deus ele ta du nofu ladu mule - tula tula por favor voce nao quer despertar a ira da crentaiada quer - xa falei relaxa minha geleinha de abrico o fupremo ta du nofu ladu famu deita i rola - deitar e rolar fula nessas camas nesses sofas nunca - ahhhh meu pudinfinhu di mocoto relaxa comu-eu-to comu-eu-to comu-eu-to bom bunitu e mendafiofu confia no seu fulinha cum seu fulinha f...

DOR COME: UMA CRÔNICA DA DOR

  (Tomada 1) Uma crônica de Cao Benassi Atualmente… - Você é uma dissimulada! - Dissimulada, eu?! - Sim, você mesma! - Faz tempo que você sabia… ou pelo menos, desconfiava de quem eu sou! Eu sempre fui eu mesma! - Dissimulada sim-se-nho-ra… Eu posso provar! - Eita… tá bom! Então… vamos lá! Comece, sou-to-da-ou-vi-dos!  Mil novecentos e antigamente… - Olá!!! Tudo bem Cao?! - Eu… eu… eu acho que não! Minhas mãos estão assim, ó… ardendo, coçando, descamando… Olha a vermelhidão… e os meus pés! - Prazer eu sou… - Pai, olha as minhas mãos… tá doendo! - Ah… isso logo passa! Se não passar, vai ter que ver… - Mãe, olha…  - Meu Deus menino, o que você fez?! Onde você colocou essas mãos?! - Do jeito que esse guri é… vai vê que estava mexendo com o que não devia! - Mas menino… peraí que vou fazer um chá de tanchagem pra você… logo, logo você vai ficar bom!  - Já vem você com os seus chazinhos! - Larga de ser ignorante, homem ! O que Deus não cura, um chá resolve! Atualmente… - V...