Ano 1, n. 7, julho de 2024 Estamos no sétimo mês do ano. Em nossa caminhada,  mantendo o nosso compromisso de escrever um texto filosófico por mês, já produzimos seis textos,  nos quais abordamos, principalmente, assuntos relacionados aos nossos corpos etéreo-físico e energético e a resistência relacionada a eles.  Embora seja muito difícil abordar somente uma porção dos corpos que nos constituem, nossa ênfase nos textos anteriores foi direcionada para esses corpos. A partir de agora, nossa atenção recairá sobre os corpos astral e mental concreto, considerando que poderemos ainda perpassar os corpos abordados anteriormente. Como gosto de apresentar a etimologia das principais palavras ou conceitos que serão trabalhados no texto, vamos à etimologia da palavra julho. Pois bem,  julho é o sétimo mês do calendário gregoriano e tem 31 dias.  Esse mês recebeu esse nome em homenagem ao imperador romano Júlio César, por ocasião do seu nascimento.  Como dissemos ant...

Igor se aproxima do pai novamente, com os olhos cheios de perguntas. O pai, como sempre, já estava preparado para bateria dos milhares de "por quês" que o filho sempre lhe trazia. Já sabia que quando ele não compreendia um determinado assunto, a simplificação teria que ser realizada, de uma forma ou de outra. - Papai, em termos simples, o que é um persigal e uma piara? - Filho, preste muita atenção. Papai vai explicar de forma bem simples. Imagine um lugar onde os porcos vivem... então este local é um persigal, é um chiqueiro. E o grupo de porcos do chiqueiro, é uma piara, é uma vara, mas também é um persigal. Então, de uma forma metafórica, o Brasil é um chiqueiro e seus políticos é a vara! - Hum... mas como ficaria os lados... a esquerda e a direita? - Isso seria apenas ideias de localização, filho... uma ilusão! Na prática, os porcos... uns ficam à esquerda, outros à direita... mas no final, todos se juntam e comem da mesma lavagem, servida pelos mesmos tratadores! - Obrig...

Sempre fui um cara muito intuitivo. Apesar de não entender muito bem o que isso significava. Além disso, sempre fui capaz de perceber e apreciar bem as sutilezas da vida, com muita facilidade. Em relação ao sofrimento, sempre sofri muito ao ver pessoas, animais e plantas sofrendo... isso me trazia algum desconforto, no entanto, sempre experimentei sensações extraordinárias ao longo da minha vida. Também, sempre fui capaz de expressar meus sentimentos facilmente. Porém eu não sabia que existia para isso uma designação conceitual. No entanto, falar sobre... não é lá tão fácil...  - Esta semana descobri que sou PAS! - O quê?! Sempre achei que você fosse hétero! - E sou! - Mas se é passivo... como pode ser hétero? -  Não, não... Não é nada disso! Você entendeu tudo errado! PAS de Pessoa Altamente Sensível!  Cao Benassi 

 O pequeno Igor se aproximou do pai com uma bateria nos olhos: - Papai o que é uma piara? - Filho, é o mesmo que uma vara! O menino franziu o cenho e interpelou ao pai: - Me dê uma aplicação numa frase! - Bom... O Brasil é administrado por uma vara! - Ok! E o que é um persigal? - É o mesmo que um chiqueiro, filho! Novamente, Igor, ávido por conhecer, quis saber um pouco mais, e é claro que o pai, já esperava por isso:  - Certo... aplicação numa frase?! - O Brasil, que é administrado por uma verdadeira vara, se tornou um persigal! - Valeu papai!  

TOMA LÁ, DÁ CÁ!  - Xô Dito, o-que-que-ocê tá fazendo? Tá comendo manga?  - Não saminina! Eu tô lavando mi'a cara cô sabonete, num tem?! - Percisa respondê assim Xô Loro?! - É Dito... eu djá te falei... é Dito. Eu to comendo manga, num tá vendo naum, pongoió? - Cruzes... É o caum tchupando manga! - Ham?! - Eu disse "cruzes, é que tá doendo... mi'as anca! REBUÇA E TCHUÇA! - Cumpadi, ocê vai no rebuça-e-tchuça lá do Nhá Bitu? - Oxi, Seu Dito, homi-di-deus... eu sô cabra-da-peste, homi-di-respeito... sujeito raçudo! Num me aperreie cu'ma história dessa... eu nunca que vô pô gaia na Maria, homi! - O-que-que-esse Xô Mano... nada desse naum?! - Ocê tá mangando d'eu? - Naum cumpadi... tô tchamando ocê pô baile no casa de Nhá Bitu, num tem?! - Vixi?! Tabaquei agora, vôte!!! Entendi tudo errado! - Pega visaum!!! - Xi!!!  QUEBRA TORTO - Djaum? - O-que-que foi procê muié? - Ocê vai cumê o que de quebra torto hodje? - Manga! Já na hora de rebuçá... - Djaum? - O-que-que foi proc...

 OPUS II DICA DE OURO PARA SE DAR BEM NA VIDA Olá, querido leitor! Estou de volta com mais uma cronicazinha de quinta categoria, para lhe dar uma dica de ouro. Eu ousaria dizer que esta é A DICA, que além de imperdível, é a sugestão de um milhão de bonouros! Pois bem, vamos a ela então. Se você tem feito de tudo, orado, rezado, promessas, ebós, moeda na carteira, caroço de uva, soprado pó de canela, entre outras coisas do tipo, e no final, a impressão que sempre fica, é que você está andando para trás ou remando contra a maré, preste muito atenção: talvez, tudo o que você precisa, é de uma virada de chave 🗝️ 🔑!   É isso mesmo! Vamos lá, tudo é possível, afinal de contas, o universo é mental! Pois bem, ao invés de ficar fazendo coisas que implicam numa intervenção externa ou de um terceiro, faça algo objetivo, como, por exemplo, comprar distribuidoras de energia elétrica endividadas do governo. Mas atenção, só o faça se você tiver condições de visitar o governo, para tra...

Pequeno conto composto sem narrador, desenvolvido a partir de uma conversa imaginária entre dois cuiabanos no aplicativo WhatsApp. Para proporcionar ao leitor a experiência visual, o plano de fundo do texto, é a imagem do plano de fundo do app  e existe antes de cada fala, a imagem do áudio que foi enviado pelas personagens. 

Como no mês passado (junho de 2024, para quem lerá este projeto de crônica, em algum momento do futuro), eu escrevi um texto que tem lá seus traços de crônica, cujo título é "Infância, passarinhos à pilha e bilangos", cujo resultado muito me agradou, decidi, mensalmente, escrever e publicar em meu blog e site, um texto na mesma pegada. Passei o resto do mês, já que o primeiro texto foi publicado no dia 4, bem no início de junho, pensando sobre um tema.  Para este segundo texto, fiquei tentado a escrever, na mesma pegada, da minha infância para a realidade insólita, porquê não dizer, sórdida que vivemos e fazer uma discussão, articulada a partir de minha falta de uns parafusos ou talvez parafusos a mais, sobre a focaccia de vovó Nica, já falecida, cuja energia jamais me abandonará, logo, eu não sinto saudades dela, pois energia é coisa que não se desfaz e tendo o "fio" certo, a conexão é fácil e certeira.  Sendo a vida constituída de dois pólos, material-energético, ...

Opus I Três dicas infalíveis para se dar "bem" na vida Dica 1) Para você que está com aqueles pataquinhos suados... guardados as duras penas, depois de economizar no pão do café da manhã e de aumentar o consumo de farinhas, tais como, farinha de milho, o nosso maravilhoso fubá, farinha de mandioca, além de ter substituído as carnes (incluo aqui o frango que é carne também e o povo acha que não)... então, se você tem esse caraminguá aí, resultado do malabarismo que todo brasileiro médio, que foi da picanha ao pé de galinha, passando silenciosamente pela abóbora, e está com  dificuldades para encontrar um desses planos de investimentos (que só dá ganhos mesmo aos banqueiros), eu tenho uma dica para você: invista em arroz. Eu, por exemplo, investi as minhas merrequinhas economizadas em arroz, que em maio deste ano acumulou cerca de 21% de aumento, após a tragédia do RS, como era de se esperar, nesta pocilga também chamada de Fazendão. Logo, o arroz deveria ser o assunto do momen...

II.  GÉLIDO NIGREDO O inverno d'alma se aproxima, Vista o casaco da temperança! Jogue fora o martelo e tire a toga, Não se preocupe em dar sentença! Para cada debilidade há uma virtude, É verossímil a real presença! Não molhes somente os tornozelos, Mergulhe fundo em sua consciência! Limpe as lentes do nigredo alquímico, Não se deslumbre: tenhas prudência! Buscador, eis que erige a cauda pavonis Contemple a vida, real transparência!   Cao Benassi 

I. RECOLHIMENTO OUTONAL  As folhas da ilusão já caíram,  A noite não tarda a chegar! O negro manto se estende, Com ele, perigos a te espreitar!  Prepara-te para o trabalho, A tu'alma tu deves buscar! É muito íngreme a descida, Eia avante, não se detenha! É muito árduo o trabalho, A sua coragem empenha! Eis o inverno chegando,  Ao trabalho interno, venha! Cao Benassi

Você quer melhorar o mundo? Quer salvar a família? Acha que tem uma missão, que é um escolhido, que é dotado "poderes" especiais? Assista ao vídeo abaixo:

A senhora Silva era do tipo mãezona preocupada. Quando o assunto era a família, sempre tinha um chazinho, um casaco, um conselho ou uma reza pra espinhela caída. Em relação ao banho da Josefa, a preguiçosa Zefinha... todo dia era o mesmo griteiro. - Zefinha, vê-si-toma-baindireitu! Lava bein essazureia, minina! Podi gastágua a zói qui naum vai secá u corgu, muleca! Vê-si-mi-lava esse tabacu direitu, hein?!!! Do fundo da rede, o senhor Silva resmunga: -  Tabacu... ah... tabacu!!! - U-qui-foi-omi? - Ess-noiti, sonhei cum sacu di tabacu! - I-u-meu-tava-nu-mei? - Naum, u seu era o sacu! - Seu zói, cafumangu! Apostu qui a tira qui-marrava-boca-du-sacu, era-ess-sua-rola-mucha! Cao Benassi

Estamos encerrando o primeiro semestre do ano, que é de número 8 (2+0+2+4), cujo representante é a lemniscata, tida como símbolo do infinito. O número 8 representa tudo o que é material, além de significar a prosperidade no mesmo sentido. Do ponto de vista esotérico, representa a ligação entre céus e terra. Na numerologia yorubá, é Ejionilê , o caminho que representa a ascensão a Orum (céu) e o declínio ao Ayê (Terra). A palavra junho deriva da palavra latina iunius. Junho é o sexto mês do ano, tem 30 dias e é dedicado à Deusa Juno, esposa do Deus Júpiter. O número 6 se liga ao amor, à responsabilidade e ao serviço. Na numerologia pitagórica, representa a harmonia, o amor, a família, o afeto, a beleza, entre outros. No lado negativo, representa, principalmente, a dificuldade em se relacionar. Ao longo dos primeiros quatro números da nossa série PESAR, falamos sobre os nossos corpos físico e vital, além de trazer exemplos de como podemos observar esses nossos constituintes. No número ...