DO CAOS À TODAS AS MANHÃS DO MUNDO
Uma crônica de Cao Benassi
Junho é um mês muito especial. Ele encerra o primeiro ciclo semestral e é o bardo de entrada do segundo ciclo semestral do ano. Junho traz consigo muitas energias de três sentimentos especiais: o amor, a alegria e a felicidade!
Além disso, junho está ligado à luz solar. E por falar em sol, o meu mundinho amoroso que jazia em repouso pós praláyaco, neste junho de 2025, voltou a se movimentar e iniciar um novo manvantara com a chegada do sol de todas as minhas manhãs.
Assim como o mundo, que para os nossos ancestrais, era sempre criado a partir do caos que continha as águas primordiais, em meio ao caos cotidiano, onde a vida existe apenas em potencial, ela, a vida, surge com todas as suas vicissitudes que nos desafia a cada instante.
Eis que emerge um sol, um farol, uma estrela-guia que ilumina e direciona o meu caminho. Luz que surge no horizonte a cada manhã do meu mundo para iluminá-lo. Tudo começou no silêncio do meu mar e chegou de mansinho, quase sem fazer barulho, e em pouco tempo, revirou meu mundo da forma mais linda e inesperada possível.
Quando tudo havia sido engolido pelo caos da solidão, quando todo ardor da paixão, do amor e do amar, já haviam sido recolhidos, já haviam sido devolvidos às águas primordiais e já estavam em repouso, você movimentou minhas águas e recriou o meu mundo.
O movimento dessa criação trouxe o frio na barriga, trouxe as mãos suando, trouxe o medo, trouxe a insegurança, mas também trouxe a certeza inabalável de que eu precisava tê-lo por perto.
As flores, o pedido de namoro, as alianças, o solitário, o vinho e os chocolates... como a perfeita beleza de todas as manhãs do mundo, cada detalhe foi cuidadosamente planejado, mas a sua reação, mas o seu sorriso, superou qualquer expectativa.
Foi ali, naquele momento mágico, que tive a certeza: você, deus entre homens, era a melodia que faltava na minha canção, a peça que completava o meu quebra-cabeça. Você é exatamente o que faltava para eu me tornar o ser transbordante que, em latência, existia dentro de mim.
E como num doce alvorecer, fomos não foi apenas um encontro de corpos, mas, sem dúvida alguma, uma conexão de almas, um balé no qual bailaram os nossos sentimentos e brincaram os nossos sorrisos.
Em cada toque, em cada olhar, em cada suspiro, ecoava a promessa de um amor que nascia, como nasce o sol em todas as manhãs do mundo, para ser eterno. Como se ventre da vida fosse feito de ouro, como se o destino fosse tecido com fios de prata, como se o universo conspirasse a nosso favor, selando o nosso destino e nos presenteando com uma intimidade que transcende o físico.
Agora, em nossos dias há sempre um sorriso bailando em nossos lábios. Nossa vida está repleta de cumplicidade e é preenchida por uma infinidade de planos, que incluem conversas sobre noivar, casar, reformar a casa e viajar pelo mundo.
Cada um dos nossos planos têm em potencial a chispa necessária para se tornar real, e se torna mais real, mais palpável, com você ao meu lado. Cada um dos nossos planos não são apenas sonhos, mas são a consolidação do nosso futuro, uma construção feita tijolinho por tijolinho, fundado em uma base sólida de um transparente amor que a cada dia se fortalece.
Em meio ao mar bravio, você é o meu porto seguro. Em meio ao mar revolto, você é a minha paz. Em meio ao rio tristeza, você é o sorriso que vem brincar nos meus lábios. Em meio a oito bilhões de pessoas no mundo, você é a pessoa que me faz acreditar que o amor verdadeiro existe e que vale a pena lutar por ele.
Seja sempre o meu deus entre homens, o sol das minhas manhãs, a luz dos olhos meus. Eu te amo, e amo tudo o que construímos e que ainda iremos construir juntos. Que a nossa história seja longa, feliz e repleta de momentos inesquecíveis.
Te amo, Gabriel!
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