EM SELENE: O PLANETA DE AREIA PRATEADA
(O sagrado momento da morte)
Ao ver o companheiro caído e constatar que já estava sem vida, Dunadila cai de joelhos e grita silenciosamente. Para todos, seu grito foi ensurdecedor. Passou a mão sobre o rosto de Sham fechando-lhe os olhos:
- No amor começou, a luz retorne! Amor gera amor e luz gera luz. Somos um com o TODO! O que é, sempre será!
Dizendo isto, estendeu a mão para cima e fez o gesto tradicional repetido desde tempos imemoriais quando um ente querido partia.
Cao Benassi
30 de mai. 2024
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